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Ano de 2012 foi um dos dez mais quentes já registrados, diz relatório |
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As temperaturas na superfície do planeta atingiram níveis muito altos em 2012, tornando o ano passado um dos dez mais quentes já registrados desde o início do monitoramento, há mais de um século, aponta o relatório “Estado do clima”, divulgado nesta semana pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês).
Além disso, 2012 foi um ano em que houve recorde na subida de nível dos mares, no derretimento do gelo no Ártico e variações climáticas extremas ocorreram em vários lugares do planeta. “Os Estados Unidos e a Argentina tiveram os anos mais quentes já registrados”, afirma o documento.
O texto foi compilado com a ajuda de 384 cientistas de 52 países diferentes. Ele dá um panorama detalhado de indicadores de efeitos climáticos, aquecimento global e outros dados coletados por estações de monitoramento no gelo, céu, mar e na terra.
“Muitos dos eventos que fizeram de 2012 um ano importante são parte de tendências de longo prazo que vemos alterando o clima – níveis de carbono estão subindo, o nível dos mares está aumentando, o gelo no Ártico está derretendo, e nosso planeta todo está se tornando um lugar mais quente”, diz uma diretora da NOAA, Kathryn Sullivan, em nota divulgada pela instituição.
Uma série de fatores são responsáveis pelas mudanças climáticas e fenômenos extremos. O documento, diz a agência Reuters, cita principalmente o crescimento contínuo na emissão de gases-estufa, como CO2, metano e óxido nitroso.
O gelo no mar na Antártica também atingiu recorde de extensão, chegando a 19,45 milhões de km² – a maior medida até então tinha sido registrada em 2006, quando 19,34 milhões de km² de gelo haviam sido identificados, segundo o relatório.
O número de ciclones tropicais, no entanto, ficou dentro do esperado. Segundo a NOAA, em 2012 este fenômeno foi registrado 84 vezes, número pouco menor do que a média registrada entre 1981 e 2010, de 89 ciclones. “A região do Atlântico Norte foi a única que teve uma atividade acima do normal como ‘berço’ de furacões”, diz uma nota da entidade.
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Data: 12/08/2013 |
Fonte: G1 |
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