Furacão "Paul" está fraco, mas México amplia a área de alerta
A Defesa Civil do México aumentou a área do país em alerta por causa do furacão "Paul", que se aproxima do país com categoria um na escala Saffir-Simpson (de cinco), informou hoje o Serviço Meteorológico Nacional (SMN).
Às 8h hora local (10h de Brasília) de hoje, "Paul" se localizava a 475 quilômetros ao sul-sudoeste do Cabo São Lucas, no estado da Baixa Califórnia Sul, e tinha coberto a Ilha Socorro, no arquipélago de Revillagigedo, que se encontra em alerta "vermelho" (máximo), informou o órgão.

A meteorologista Itzel López, do SMN, disse à Efe que a previsão é "que nas próximas 24 horas o furacão se transforme em tempestade tropical e assim entre no continente". "Espera-se que passe muito perto ao sul dos Cabos, chegando ao estado de Sinaloa amanhã entre a manhã e o meio-dia", acrescentou.

O furacão, que as autoridades mexicanas classificam em um índice de periculosidade "forte", estava na primeira hora de hoje a 18,8 graus latitude norte e 111,3 longitude oeste.

"Paul" se desloca a 13 km/h em direção ao norte, com ventos de 130 km/h e picos de 155 km/h.

Por este motivo e pela presença de "Paul", o SMN informa que a área de alerta declarada entre Água Blanca e La Paz, em Baixa Califórnia Sul, se ampliou a uma faixa litorânea entre Mazatlán e Altata, em Sinaloa.

"Paul" gera ondas de até quatro metros de altura em seu avanço rumo à Baixa Califórnia Sul e a Sinaloa.

Desde segunda-feira o Sistema Nacional de Defesa Civil (Sinaproc) mantém em alerta "vermelho" as localidades de Ilha Socorro e Ilha Benedicto, no arquipélago de Revillagigedo, cerca de 386 quilômetros ao sul do Cabo São Lucas, na Baixa Califórnia Sul.

Em alerta "amarelo" (perigo alto) estão a Baixa Califórnia Sul e Sinaloa.

Em nível "verde" (perigo moderado) há alerta no estado de Nayari e na área das Ilhas Marias, e "azul" (perigo mínimo) em Sonora, Durango e Chihuahua.

Este ano a costa do Pacífico mexicano viu a passagem de vários furacões, entre eles "Emilia", "Ileana", "Lane" e "John". Este último, o de maior intensidade, deixou cinco mortos na Baixa Califórnia Sul entre o final de agosto e começo de setembro.

Data: 25/10/2006
Fonte: EFE



 
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