Aquecimento global faz pingüins chegarem até Salvador (BA)
O número de pingüins que chegam às praias brasileiras tem aumentado este ano, fenômeno que causa preocupação nos cientistas.

Apesar de gostarem do frio, os pingüins deixam a gélida região da patagônia argentina e sobem o Atlântico em busca de comida. Nessa época do ano, são comuns nas praias do sul e sudeste. Só que uma mudança intriga os biólogos.

Os pingüins nunca foram tão longe. Em Salvador (BA), foram encontrados 200 em apenas duas semanas. Para chegar lá, foi um longo caminho – nadaram quase dez mil quilômetros.

No litoral norte do Rio de Janeiro, de janeiro até agora, foram encontrados 261 pingüins. É um número maior que a soma dos últimos dois anos.

Quando são resgatadas, as aves exaustas e famintas são levadas para o zoológico de Niterói. O trabalho de reabilitação é lento, já que muitos chegam com a metade do peso que deveriam ter. De tão fracos, precisam de ajuda até para comer. Até estarem com fôlego para nadar de novo, precisam de 45 dias de tratamento.

Especialistas acreditam que o aquecimento global está alterando as correntes oceânicas. Como elas estão ficando mais fortes, levam os pingüins para mais longe.

Os animais recuperados no litoral brasileiro são levados por aviões da Força Aérea para o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos da Universidade do Rio Grande do Sul, de onde vão para o mar na esperança de voltar para casa.
Data: 18/08/2008
Fonte: G1



 
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