ECOLUNA – Rio Xingu volta a respirar com campanha de reflorestamento
O rio Xingu é um símbolo da diversidade biológica e cultural brasileira. Ao longo de seus 2,7 mil quilômetros, ele corta o nordeste do Mato Grosso e atravessa o Pará até desembocar no rio Amazonas, formando uma bacia hidrográfica de 51,1 milhões de hectares (o dobro do território do Estado de São Paulo) que abriga trechos ainda preservados do Cerrado, da Floresta Amazônica e áreas de transição.

Como de hábito, desmatamento era um problema recorrente na região, que passou a ser combatido mais de frente em outubro do ano passado, a partir da campanha de cidadania ‘Y Ikatu Xingu, lançada pelo Instituto Socioambiental (ISA), em parceria com a rede Yázigi de idiomas.

O objetivo é conscientizar e sensibilizar estudantes e a sociedade de modo geral sobre a questão do aquecimento global e suas conseqüências. No decorrer da mobilização, foram arrecadadas mais de 31 mil mudas de árvores, plantadas nas áreas devastadas das cidades próximas à cabeceira do rio, para recuperar as nascentes e as matas da beira do Xingu.

A iniciativa da campanha surgiu após o monitoramento da região indicar o avanço em grande velocidade do desmatamento. A depredação da natureza atingia também a margem do rio, poluindo, gerando corrosão, diminuindo a profundidade das áreas mais profundas, matando os animais, alterando o curso e até mesmo secando áreas antes bem irrigadas.

Outro bom exemplo

Nesta segunda-feira, o diretor de Planejamento de Recursos Hídricos da Bahia, Vitor Sarno, visitou as instalações do viveiro do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), na cidade de São José dos Pinhais, para conhecer o Programa Mata Ciliar, de recuperação da cobertura florestal, desenvolvido pelo Governo paranaense.

O Programa Mata Ciliar já plantou ultrapassou o número de 85 milhões de mudas de espécies nativas plantadas, o que vem beneficiando quase 70 mil pessoas. São mais de 400 viveiros espalhados pelo Estado, produzindo a cada ano 20 milhões de mudas de mais de 70 espécies nativas como araçá, jacarandá, aroeira, cerejeira e pitanga.

Água

As educadoras ambientais do projeto "Água de Beber, de Comer, de Usar e Conservar...Ciclos Contínuos", com o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental, e em parceria com a Secretaria de Educação do Município de Caraguatatuba (SEDUC) realizam, desde o mês de setembro, atividades com alunos e professores dos 5º e 6º anos.

Eles aprendem quinzenalmente a construir biomapas, analisar estudos do meio e monitorar a qualidade da água do rio Juqueriquerê com os kits didáticos doados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), também parceira do projeto.

O que disseram

"Los países y ciudadanos de la región, en particular los más pobres, son los más vulnerables al efecto del cambio climático. Es cruel e irónico que aquellos que no tienen casi ninguna responsabilidad en generar el problema son al mismo tiempo los más vulnerables y los que tienen menos recursos para adaptarse".
Data: 16/10/2008
Fonte: Pamela Cox, vice-presidente do Banco Mundial para América Latina e Caribe



 
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