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EXCLUSIVO: Proposta para realização do primeiro leilão de energia eólica está disponível para consulta pública |
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Até o dia 28 de fevereiro a proposta está disponível pela internet. De acordo com dados do Ministério de Minas e Energia (MME) o leilão deve ser realizado ainda este ano. Os Contratos de Energia de Reserva (CER) resultantes do leilão terão prazo contratual de fornecimento de 20 anos e deverão passar a suprir essas reservas a partir de janeiro de 2012.
O governo pretende reconhecer a relevância da fonte eólica na composição da matriz energia brasileira, de acordo com informações do MME. O presidente da Associação Brasileira de Energias Renováveis e Meio Ambiente (ABEAMA), Ruberval Baldini, afirma que a consulta pública é de grande importância para o setor, mas lamenta a pouca repercussão, que ele atribui ao tratamento secundário que o Governo Federal dá às Energias Renováveis em especial a Energia Solar, a Eólica e outras renováveis.
No Brasil não se considera os custos das fontes renováveis completamente por falta de metodologia, segundo Baldini, “os custos dessas fontes parecem mais caras em uma análise parcial, que é o que se tem feito”, diz, “toda tecnologia tem seu ponto de equilíbrio e só se pode comparar valores quanto todos os custos relativos a cada tecnologia são computados”.
O potencial do Brasil em relação a esse tipo de energia ainda tem muito a ser desenvolvido. “Em países onde os custos totais foram considerados e as realidades locais foram bem definidas na política da matriz energética nacional, as fontes Eólica e Solar tm ocupado um espaço cada vez maior”, avalia Baldini.
Em 2008 a capacidade mundial de geração de energia eólica aumentou 28,8%. No início do mês o Global Wind Energy Council (GWEC) destacou que os Estados Unidos e a China registraram os maiores crescimentos na produção de energia eólica, no ano passado.
As contribuições serão recebidas pelo Ministério de Minas e Energia pelo endereço eletrônico eolica@mme.gov.br. Mais informações no site do ministério: www.mme.gov.br
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Data: 17/02/2009 |
Fonte: Ambiental Brasil |
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