EXCLUSIVO: Exposição de fósseis da Antártica revela biodiversidade do continente há milhares de anos
Foi inaugurada na última segunda-feira, 07, a exposição "Fósseis do Continente Gelado - o Museu Nacional na Antártica", no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ.

A partir de hoje, 08, o evento é aberto ao público. Estão expostos fósseis coletados na Antártica nos anos de 2006 e 2007, pela pesquisa do projeto Paleoantar. Quem coordena o estudo e assina a curadoria da exposição é o pesquisador Alexander Kellner.

Segundo ele a expedição foi a primeira formada por uma equipe de brasileiros que encontrou fósseis de animais vertebrados, como o plessiosauro, um réptil marinho que chegava a medir sete metros de altura.

A equipe trouxe do continente cerca de duas toneladas e meia de rochas, fósseis de plantas, animais vertebrados e invertebrados, de aproximadamente 70 a 80 milhões de anos, de acordo com a assessoria de comunicação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, Faperj.

Um tronco de árvore com cerca de quatro metros extremamente preservado também faz parte da exposição. Segundo os pesquisadores isso pode significar indícios de que no local onde hoje predomina uma camada de 2,7 km de gelo em média, havia árvores e uma diversificada biodiversidade.

As diferentes faces da Antártica serão destacadas segundo o pesquisador, "se hoje ela é um deserto gelado, há aproximadamente 80 milhões de anos, possuía uma vasta área florestada, repleta de animais", disse.
Data: 08/12/2009
Fonte: AmbienteBrasil



 
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