Especialistas destacam falta de preparo e fragilidade no atendimento e prevenção de catástrofes naturais
Chuvas, tornados, seca, etc. Nunca se ouviu falar tanto nesses fenômenos. Na última semana os meios de comunicação destacaram os efeitos das enchentes em São Paulo e os estragos que elas causaram.

A partir desta segunda-feira, 14, dois eventos da Associação Brasileira de Engenheiros Civis, Abenc, debatem soluções para as catástrofes naturais. O 1º Seminário Brasileiro sobre Catástrofes Naturais e Antropogênicas e o 1º Seminário Brasileiro de Engenharia Civil Emergencial, acontecem até o dia 16, em Curitiba, no Paraná.

Na avaliação do presidente da Abenc, Ney Perracini de Azevedo, ainda há falta de preparo adequado para o atendimento em casos de prevenção dos desastres e reconstrução das áreas afetadas. Ele destaca a importância de um planejamento técnico mais específico para a reconstrução das cidades afetadas.

Ao final do encontro será formulado um documento com recomendações e propostas aos municípios e estados para se lidar com as catástrofes.

Livro

O livro ''Sociologia dos Desastres: construção, interfaces e perspectivas no Brasil'', lançado pelo Núcleo de Estudos da Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, também faz uma análise sobre os sistemas de controle e prevenção de desastres ambientais.

A obra foi organizada pelos pesquisadores Norma Valencio, Mariana Siena, Victor Marchezini e Juliano Costa Gonçalves e reúne estudos de vários pesquisadores, destacando as fragilidades do sistema brasileiro de defesa civil ao lidar com desastres.

Segundo a pesquisadora Norma Valencio, do Departamento de Sociologia da UFSCar, os órgãos públicos devem estar preparados para lidar com desastres e as comunidades devem ser informadas sobre medidas corretas que devem ser seguidas em tragédias como estas.
*Com informações da Abenc e da UFSCar.
Data: 14/12/2009
Fonte: AmbienteBrasil



 
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