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Pesquisas visam melhorar a pesca nos Estados de São Paulo e Espírito Santo |
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Um estudo realizado pelo Instituto da Pesca, em São Paulo, resultou na criação de uma técnica que promove a pesca sustentável. A pesquisa foi desenvolvida por solicitação da Associação dos Pescadores e Maricultores da Praia da Cocanha, Mapec, em Caraguatatuba.
A pesquisa visa promover a recuperação do estoque do animal na natureza, além de ampliar a renda da região e a redução de custos. Uma das responsáveis pelo estudo, a pesquisadora Isabella Bordon, explicou como é o processo de retirada do animal, que se fixa em vários lugares. O ciclo de vida começa no oceano e durante cerca de dois meses a semente busca um local para se fixar. “Para retirar o mexilhão, os maricultores têm de raspar todo o habitat e o processo de recuperação e recolonização de algas é lento", disse.
Juntamente com o pesquisador Hélcio Marques, Isabella Bordon desenvolveu um coletor, que retém grande quantidade de larvas do mexilhão. Elas se prendem a um emaranhado de fios de corda, onde ficam presas até o momento da comercialização, de acordo com a pesquisadora. "Com os coletores artificiais, retiramos do mar as sementes do molusco em suspensão na água, o que substitui a prática predatória de extrair o marisco de costões e pedras", completou.
No Espírito Santo, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, Incaper, firmou parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Ifes. Nesta sexta-feira, 19, uma solenidade consolida a parceria, com a assinatura do termo de doação do barco de pesca do Incaper “Pesquisador Flávio Marcelo” ao Ifes. A cerimônia acontece a partir das 14 horas, em Piúma.
A embarcação será utilizada nas atividades do campus do Ifes em Piúma, para aprimorar a tecnologia da pesca e aquicultura.
O objetivo da parceria é contribuir para o fortalecimento do ensino, da pesquisa e da extensão pesqueira no Espírito Santo. O barco será utilizado nas atividades do Ifes Campus Piúma, que tem como eixo tecnológico a pesca e a aquicultura. “Iremos utilizá-lo nas aulas práticas das disciplinas de navegação, tecnologia de pesca, construção de barcos, do curso técnico em pesca, e, posteriormente, no curso de engenharia de pesca”, disse o diretor do Ifes Campus Piúma, Cesar Ademar Hermes.
*Com informações do Cepam e do Incaper.
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Data: 19/02/2010 |
Fonte: AmbienteBrasil |
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