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Mundo debate gestão da água |
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Os países africanos presentes no IV Fórum Mundial da Água, que decorre na Cidade do México, concluíram ontem ser necessário o reconhecimento político, cultural, económico e social das nações para possibilitar uma gestão integrada das bacias hidrográficas existentes no continente.
No dia consagrado ao continente africano, no âmbito do IV Fórum Mundial da Água, aqueles países concluíram também haver necessidade de existir uma base legal sólida, com vista a haver transparência para uma melhor gestão das bacias hidrográficas.
O continente africano possui cerca de 40 bacias hidrográficas, estando umas em funcionamento e outras inoperantes, devido a vários condicionalismos, e muitas delas pertencem a mais de um país, razão pela qual se advogou a necessidade de colaboração e cooperação entre aqueles que têm e os que não têm água em seus territórios.
Angola, que participa no fórum, deu já alguns passos nesse sentido com a constituição de várias comissões técnicas para a gestão das bacias dos rios Cunene, Okavango e Zambeze e tem dado a sua contribuição à gestão dos recursos hídricos ao nível da região em que está inserida.
De forma separada, os problemas das bacias hidrográficas foram apresentados em função das zonas geopolíticas e, de forma genérica, chegou-se à conclusão de que todas elas apresentam uma característica comum que é a falta de capacitação dos quadros.
Os países africanos aproveitaram o dia a si consagrado no fórum do México para apresentarem um relatório que espelha a situação dos recursos hídricos, a produção da água, bem como a sua distribuição às populações.
Elaborado por 25 peritos do continente, com apoio do Banco Africano de Desenvolvimento, o relatório traz estampada a visão africana sobre a problemática da preservação dos recursos hídricos, do abastecimento de água, bem como a gestão integrada das bacias hidrográficas.
Cerca de 3 mil pessoas haviam se manifestado violenta e ruidosamente nas ruas da cidade do México, no dia da abertura do Fórum Mundial da Água.
Estudantes da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade Nacional do México destruíram três viaturas da Polícia e feriram um agente da secretaria da segurança pública da Cidade do México.
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Data: 20/03/2006 |
Fonte: Folha OnLine |
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