Estudo da UFRJ sobre microorganismos em ambientes aquáticos ganha destaque internacional
Um estudo realizado no Instituto de Bioquímica Médica, IBqM, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, ganhou destaque. Dez artigos foram publicados em periódicos internacionais de grande circulação.

O sucesso é atribuído ao pioneirismo do estudo que relaciona dados de química ambiental, com metagenômica. De acordo com um dos responsáveis pela pesquisa, professor Ricardo Pilz Vieira, a metagenômica consiste na extração do DNA das amostras e amplificação dos genes de interesse, que são clonados, sequenciados e analisados por bioinformática.

Com a metodologia, é possível detectar um grande número de procariontes, Archaea e Bacteria. São organismos unicelulares que não possuem membrana envolvendo seu material genético. O estudo deu origem a cerca de 3500 sequências de DNA, que foram depositadas em banco de genes internacionais.

O grupo responsável pela pesquisa também foi o primeiro a publicar um estudo comparando a microbiota simbionte (que corresponde a microorganismos de um mesmo ecossistema que vivem em relação mutuamente vantajosa) de duas espécies saudáveis de corais coletados na praia da Tartaruga, em Búzios.

Desde a coleta da água para a realização de experimentos, até a publicação em periódicos, são necessários cerca de quatro anos, segundo Pilz. A coleta é feita com garrafas estéreis de polipropileno, “depois, a água é filtrada e os micróbios são concentrados para a extração do DNA. Já as amostras de invertebrados marinhos são obtidas por mergulho autônomo ou em apneia”, explicou o professor.

Agora, o grupo está concluindo um estudo sobre o branqueamento dos corais construtores de recifes.
Data: 21/06/2010
Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/



 
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