Pesquisas avaliam a biorremediação e fitorremediação dos solos
Estudos estão aliando a biotecnologia e a preservação do meio ambiente. Na agricultura, a contaminação por elementos tóxicos pode ameaçar o ambiente e prejudicar a saúde.

Uma tendência que já vem sendo aplicada em alguns países é a utilização de microorganismos e plantas especializadas na limpeza desses solos contaminados.

“É essencial investigar e entender como esses indivíduos funcionam e quais caminhos metabólicos estão envolvidos no processo. Entretanto, estratégias para produzir plantas geneticamente alteradas para remoção, destruição ou sequestro de substâncias tóxicas do ambiente e suas implicações devem ser cuidadosamente investigadas”, afirmou o professor do departamento de Genética da Escola Superior de Agricultura “Luiz Queiroz”, ESALQ, da Universidade de São Paulo, USP, e coordenador do laboratório de Genética e Bioquímica de Plantas, Ricardo Antunes de Azevedo.

No laboratório, duas linhas de pesquisa avaliam a técnica, observando a ação de pesticidas e metais pesados. Segundo a bióloga Paula Fabiane Martins, nas últimas décadas verificou-se a elevação da poluição ambiental causada por esses contaminantes.

A princípio, os microorganismos são submetidos à contaminação e depois são feitas avaliações da estrutura bioquímica e fisiológica. “Os estudos mostram que existe uma resposta diferencial dos microrganismos na presença de herbicida, o que pode estar relacionada a uma possível adaptação ao contaminante”, explicou a pesquisadora. Atualmente ela desenvolve a análise molecular de expressão gênica dos microorganismos expostos ao pesticida metolachlor, utilizado em culturas de soja, milho e cana.
Data: 19/07/2010
Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/



 
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